A “aula com biscoito”, como meus alunos carinhosamente chamaram, surgiu da leitura do livro Oprimir não é didático, de Maiquel Röhrig. No livro, o autor compartilha experiências desafiadoras de sala de aula e reflete sobre como o professor pode lidar com surpresas usando criatividade e confiança. Essa ideia ficou na minha cabeça por dias, até que resolvi transformá-la em prática com minhas turmas.
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Por que usar tabelas nutricionais em sala de aula?
Quantas vezes você já buscou uma forma de tornar a interpretação de texto mais conectada com o cotidiano dos alunos? Usar algo tão comum quanto uma tabela nutricional pode ser a solução! Além de ser acessível, esse recurso traz reflexões importantes sobre saúde, consumo consciente e leitura crítica.
Minha ideia inicial era desenvolver uma sequência de atividades extensa, mas, por causa da correria do bimestre, acabei optando por algo mais simples. No fim, percebi que essa simplicidade foi a chave para o sucesso da aula.
Como apliquei a atividade na prática
Aqui está o passo a passo da atividade:
- Comprei 5 pacotes de biscoito de polvilho.
Escolhi esse item por ser algo familiar e acessível para os alunos. Qualquer alimento com uma tabela nutricional visível funcionará. - Organizei a turma em grupos de até 5 alunos.
O trabalho em grupo ajuda a desenvolver a colaboração e o diálogo, além de dividir as tarefas entre os integrantes. - Trabalhei com a tabela nutricional do biscoito.
Pedi que os grupos analisassem a tabela e respondessem perguntas reflexivas, como:- Quais são os ingredientes principais?
- Quantas calorias tem uma porção?
- Esse alimento seria considerado saudável? Por quê?
- Propus recriar a embalagem do biscoito.
Depois de explorar a interpretação da tabela, os alunos recriaram a embalagem com novas informações ou slogans criativos. - Finalizei com um momento descontraído.
No fim, os alunos puderam comer os biscoitos e compartilhar suas descobertas com a turma.
Por que essa aula deu tão certo?
O que me surpreendeu foi a simplicidade e o impacto da atividade. Muitas vezes, nos esquecemos de que não é o recurso tecnológico ou a complexidade do planejamento que faz a diferença, mas sim o quanto a aula conversa com a realidade dos alunos. Trabalhar com textos cotidianos, como tabelas nutricionais, conecta o conteúdo escolar com a vida prática deles.
Além disso, a experiência reforçou algo que eu sempre soube, mas às vezes esqueço: o recurso mais importante em sala de aula é o próprio professor. Com criatividade e dedicação, podemos transformar qualquer ideia simples em algo significativo.
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Conclusão
Atividades simples podem transformar a rotina em sala de aula. Trabalhar com tabelas nutricionais é uma forma prática, divertida e eficiente de desenvolver a interpretação de texto nos alunos. Experimente a “aula com biscoito” e veja como ela pode engajar sua turma!
Se você gostou da ideia, compartilhe este post com outros professores. E me conte nos comentários: como você trabalha a interpretação de texto em suas aulas? Vamos trocar ideias e construir juntos práticas educativas mais criativas! 😊